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Perspetivado empregador sobre o papel dos Conselhos de empresa europeus e cooperação eficaz

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2025/04/04 at 1:44 PM
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O projeto “MENTOR DOS CONSELHOS DE EMPRESA EUROPEUS: fazer contatos eficazes e formação de mentores dos Conselhos de Empresa Europeus no reforço da cooperação” tem como objetivo o envolvimento dos funcionários nas empresas, com enfoque especial na criação e desenvolvimento dos Conselhos de Empresa Europeus (CEE). Refere-se também ao reconhecimento dos desafios trazidos pelas mudanças no mundo do trabalho, especialmente no contexto da transformação verde e digital. É importante fortalecer a participação dos funcionários através de uma aplicação mais eficaz do direito à informação e à consulta sobre questões transnacionais que afetam os negócios. Perante as atuais mudanças econômicas e tecnológicas, deve ser incentivado o diálogo entre empregadores e funcionários, a fim de resolver problemas e se esforçar para melhorar as condições de trabalho, preservando, simultaneamente, a competitividade e a resiliência das empresas multinacionais. O fórum adequado para isso são os Conselhos de Empresa Europeus, que são órgãos que representam trabalhadores em empresas ou grupos de empresas a nível comunitário, que têm pelo menos 1.000 funcionários nos Estados-Membros da UE e pelo menos 150 funcionários em cada um de, pelo menos, dois desses países.

Do ponto de vista dos empregadores, os Conselhos de Empresa Europeus implementam os princípios de participação e solidariedade social, contribuem para uma cooperação eficaz e servem para conduzir um diálogo transparente, significativo e regular. Ao desempenhar o papel de órgãos informativos e de consulta, que alcançaram a posição de parceiro social significativo, podem apoiar cada vez mais a ação dos empregadores no tratamento de fenómenos gerais que afetam cada vez mais a decomposição das relações industriais existentes na Europa, ou seja, a globalização, a crescente concorrência, a transformação da economia baseada no conhecimento e das novas tecnologias, a implementação de restrições ambientais e os esforços para manter a coesão social. As mudanças ocorridas no mercado interno, incluindo processos de fusões ou aquisições, fusões transfronteiriças, bem como a realização de empreendimento conjunto para contratar atividades econômicas, exigem a garantia de um desenvolvimento harmonioso e da ordem social. Portanto, é de grande importância atribuir aos Conselhos de Empresa Europeus um papel apropriado para garantir que os funcionários das empresas a nível comunitário não apenas tenham o direito à informação e consulta, mas também que sejam capazes de se preparar para as mudanças que ocorrerão no emprego. É necessário sensibilizar que a transformação digital e verde resultará em transformação organizacional, retreinamento e adaptação às novas expectativas. Devem ser tomadas medidas preventivas e responsáveis para evitar mal-entendidos e perda de confiança mútua, que é a base do diálogo construtivo.

Uma das maneiras de melhorar os Conselhos de Empresa Europeus pode ser a mentoria, entendida como a criação dos melhores relacionamentos, motivação e desenvolvimento das competências para fortalecer a cooperação entre os parceiros. Do ponto de vista do empregador, os mentores devem expandir o conhecimento e ensinar os Conselhos de Empresa Europeus a pensar no futuro e avaliar a situação, para que possam apoiar a criação e implementação das estratégias e projetos internacionais da empresa, ao mesmo tempo criando apoio público para eles. A experiência da reestruturação das empresas individuais confirma que os Conselhos de Empresas Europeus estão se tornando uma instituição efetiva para o diálogo e em seu funcionamento vão além do quadro legal, o que confirma a justificativa para a preservação de suas potencialidades. No entanto, em muitos casos, os empregadores percebem os Conselhos de Empresa Europeus como um fardo e um fator que atrasa a tomada de decisões, o que é uma razão para desencorajar atividades e estabelecer bons relacionamentos. Ambos os lados então se concentram em proteger seus próprios interesses e se percebem como adversários, não como aliados na busca do bem comum. Para mudar tal atitude, é necessário esclarecer a essência da cooperação criativa e pragmática, para a qual a profissionalização dos Conselhos de Empresa Europeus devem contribuir, para que se tornem órgãos consultivos e, ao mesmo tempo, tenham um poder causal concreto. Portanto, o desafio é educar sistematicamente os parceiros e sensibilizá-los para o papel contemporâneo da participação pública, que é realizada de forma transparente, estável e objetiva.

Para alcançar o acima exposto, podem ser úteis os projetos previstos para estabelecer uma rede de mentores que irão partilhar conhecimentos, fornecerão expertise, estabelecerão contatos com a comunidade científica, popularizarão boas práticas, organizarão workshops e desenvolverão um chatbot como um compêndio de informações sobre o funcionamento dos Conselhos de Empresa Europeus. 

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